Caso Viúva Negra: primeiro júri dos envolvidos no assassinato de empresário de Brusque acontece na sexta-feira; relembre o crime
Sete pessoas participaram do homicídio, incluindo a esposa dele
Sete pessoas participaram do homicídio, incluindo a esposa dele
O jornal O Município divulgou em primeira mão, no dia 16 de maio, que o primeiro júri popular de três dos sete envolvidos no assassinato do empresário brusquense Edinei da Maia está marcado para a próxima sexta-feira, dia 6.
Segundo as investigações, Edinei foi morto em uma emboscada armada pela própria esposa, Elisa Zierke dos Passos. O caso, que ficou conhecido como “Caso Viúva Negra”, vem despertando grande atenção da comunidade a cada novo desdobramento.
Conforme apurado pela reportagem, Elisa não será julgada neste primeiro momento. Os demais réus também serão julgados em outra data, ainda não definida.
Entre os crimes atribuídos aos envolvidos estão homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo, ocultação de cadáver e furto. O crime ocorreu em fevereiro de 2024.
De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), o caso começou como uma investigação de desaparecimento. O empresário teria saído de casa sozinho para realizar o orçamento de um túmulo em Vidal Ramos e não retornou.
Durante as diligências, foi descoberto que ele havia sido sequestrado, assassinado e seu corpo ocultado em uma área de mata entre Brusque e Canelinha.
Segundo a denúncia, a motivação do crime estaria relacionada a um suposto caso extraconjugal entre a esposa da vítima e um dos réus. Com o apoio de outros cinco homens, eles teriam planejado a execução. Dias antes do crime, os acusados cavaram uma cova em um local isolado, preparado para ocultar o corpo.
No dia do crime, a vítima foi atraída para uma emboscada em Vidal Ramos, onde foi ameaçada com uma arma de fogo, amarrada e colocada no porta-malas de seu próprio veículo. Posteriormente, foi transferida para outro carro e levada até a área de mata onde a cova já estava preparada.
No local, a vítima foi brutalmente agredida na cabeça e no tórax. Após sua morte, o corpo foi enterrado. O cadáver foi localizado quase quatro meses depois, em 15 de junho de 2024, em avançado estado de decomposição, fato que impossibilitou a determinação exata da causa da morte.
A esposa da vítima foi pronunciada por homicídio qualificado, por motivo torpe, emboscada e surpresa, além de ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo.
O homem apontado como parceiro no suposto relacionamento extraconjugal recebeu acusações pelos mesmos crimes, além de furto.
Os outros cinco réus, incluídos quatro homens que teriam recebido pagamento ou promessa de recompensa, foram denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e, em alguns casos, porte ilegal de arma de fogo e furto.
A prisão preventiva dos réus foi mantida, e o direito de recorrerem em liberdade foi negado, dada a gravidade dos crimes e o risco de reiteração criminosa. A decisão de 1º Grau ainda está sujeita a recursos, e o processo tramita sob sigilo.
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