Documentário que conta história de idosas que se reúnem para falar alemão em Brusque será lançado nesta quinta
Lançamento será no Museu Casa de Brusque
Lançamento será no Museu Casa de Brusque
Nesta quinta-feira, 20, às 19h30, no Museu Casa de Brusque, será lançado o documentário “G7 – A alegria de se reunir e compartilhar memórias em língua alemã”. Vencedor do prêmio Wilson Santos de Apoio à Cultura de Brusque, a solenidade e a primeira exibição terão a participação especial do Grupo Amigo de Canto Alemão. A entrada para o lançamento é gratuita.
O filme, que marca também a estreia de Celso Deucher como diretor e roteirista, resgata a história de um grupo de octogenárias brusquenses que se reúne desde 2009 para praticar a língua alemã e compartilhar memórias pessoais e da cidade.
“Durante décadas, o alemão foi o idioma mais falado em Brusque. No entanto, isso começou a mudar durante a Primeira Guerra Mundial e se intensificou na Segunda Guerra, com a proibição total da língua. Perseguições, prisões e arbitrariedades contra os descendentes de imigrantes alemães levaram muitas famílias, por medo, a abandonar seu idioma materno. Como consequência, as gerações pós-guerra tiveram que aprender a língua portuguesa na marra”, explica Celso.
Segundo ele, esse medo levou muitas famílias de Brusque a não mais ensinar o alemão a seus filhos, o que resultou no quase desaparecimento de praticantes do idioma no município.
“Foi essa dificuldade em ter parceria para praticar o idioma que levou um grupo de senhoras a criar, em setembro de 2009, o Grupo das Sete, que, ao longo dos anos, se tornou conhecido como o G7. Trata-se de um grupo de descendentes de alemães que se reúnem mensalmente para compartilhar memórias e praticar o idioma”, conta.
O documentário será apresentado ao público com tradução em três línguas: português, alemão e libras. A direção geral é de Celso Deucher, tendo como tradutoras do alemão Helga Erbe Kamp, Dagmar Fritsche e Anja Kamp.
O tradutor de Libras é José Luis Rodrigues do Rosário, com narração de Francisco Carlos. O filme foi produzido pela Deucher Filmes, tendo como entrevistadas Helga Erbe Kamp, Herna Jönk Weingartner, Ursula Rombach, Norma Hoeltgebaum Archer, Sueli Orthmann Kock, Dorli Teske, Ingeborg Melzer Brunken, Dagmar Fritsche e Ursula Itlick Silva.
A produção faz uma homenagem póstuma a Jutta Stauffer, Carla Sievert, Dorli Schlösser e Odete Appel Brandes.
O projeto recebeu o patrocínio da Prefeitura de Brusque, por meio da Fundação Cultural de Brusque, com recursos do Fundo Municipal de Apoio à Cultura 2024 – Projeto Wilson Santos.
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