Governo de SC publica edital de licitação para construção da barragem de Botuverá

Custo para execução de projetos e obra é de aproximadamente R$ 155 milhões

Governo de SC publica edital de licitação para construção da barragem de Botuverá

Custo para execução de projetos e obra é de aproximadamente R$ 155 milhões

O governo de Santa Catarina publicou nesta segunda-feira, 28, o edital de licitação para construção da barragem de Botuverá. A intenção é contratar empresa especializada para execução de projetos e a obra da barragem. A publicação do edital consta no portal de licitações do governo catarinense.

As empresas interessadas podem apresentar as propostas até o dia 17 de dezembro, às 13h30. O processo ocorre na modalidade pregão eletrônico. Na mesma ocasião, foi publicado o edital para construção da barragem de Mirim Doce, no Alto Vale. O governador Jorginho Mello (PL) falou sobre o assunto à agência de notícias do governo.

“Estamos investindo em prevenção para garantir a segurança da população e minimizar os impactos das enchentes. Essas barragens são uma resposta a um problema histórico e um passo significativo para a proteção da nossa gente”, disse o governador.

O valor que consta no edital, que inclui projetos e a obra, é de aproximadamente R$ 155 milhões. A intenção da construção, cobrada por autoridades e entidades de Brusque e região há anos, é minimizar o impacto das cheias e enchentes.

Prefeito eleito critica obra

O prefeito eleito de Botuverá, Victor Wietcowsky (PP), fez críticas e demonstrou preocupação com construção da barragem. Ele afirma que ainda não é possível garantir a segurança da estrutura e que há poucas informações repassadas aos moradores do bairro Barra da Areia, local da construção.

O principal argumento de Victor é a falta de manutenção das barragens já existentes em Santa Catarina, o que gera temor que o mesmo aconteça com a barragem de Botuverá. Ele cita o deputado estadual Napoleão Bernardes (PSD-SC), aliado político, em que alega que a barragem de Ituporanga, no Alto Vale, por exemplo, está sem manutenção há 50 anos.

“Nós queremos ser intermediador entre o estado, que é dono da obra, e a população. Se o estado quiser conversar com a população, faremos essa intermediação. Mas hoje está muito obscuro”, afirma Victor. “Como vamos dizer que a barragem será segura se não são feitas manutenções naquelas que já existem?”, questiona.

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