Greve de professores: principal reivindicação do sindicato é negada pelo governo de SC e salários serão descontados

Jorginho Mello publicou vídeo nas redes sociais no domingo

Greve de professores: principal reivindicação do sindicato é negada pelo governo de SC e salários serão descontados

Jorginho Mello publicou vídeo nas redes sociais no domingo

Neste domingo, 28, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), publicou um vídeo nas redes sociais sobre as greves dos professores no estado.

No vídeo, Jorginho nega a principal reivindicação da categoria, que é a descompactação da folha de pagamento. Além disso, o governador anunciou que os professores que não forem trabalhar e estiverem nas paralisações terão os salários descontados.

Jorginho destacou que “nesse momento, é absolutamente inviável” a descompactação da folha de pagamento, porque “custaria R$ 4,6 bilhões dos cofres públicos e violaria a Lei de Responsabilidade Fiscal.”

O governador ainda ressalta que o governo “já aumentou em mais de 100% o vale-alimentação, revisou o desconto de 14% criado pelo governo anterior para aposentados.

Ainda conforme o vídeo, Jorginho Mello diz que até junho o governo vai realizar um concurso para contratar cerca de 10 mil novos professores. “Também vamos viabilizar que todos os professores tenham um horário remunerado fora da sala de aula para planejar conteúdos e provas”, destaca o governador.

Por fim, Jorginho afirma que o governo vai contratar professores temporários para manter as escolas funcionando normalmente.

Sindicato

Após a publicação de Jorginho, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC (Sinte-SC) se manifestou por meio de uma nota. Eles dizem que tentam negociar com o governo há mais de um ano e lamentam não terem nenhuma proposta.

Veja a nota completa:

“Na noite deste domingo, 28, o Governador Jorginho Mello veio a público e falou com a categoria, diretamente, pela primeira vez desde o início da greve. Estamos tentando negociar há mais de um ano e lamentamos a escolha do governo em não apresentar nenhuma proposta, além de usar o momento para desinformar a sociedade. Os trabalhadores e trabalhadoras da educação não merecem o tom de ameaça. Não é uma briga entre sindicato e governo do estado, são pais e mães de família que precisam ser valorizados. Dia 30 de abril, vamos realizar um ato histórico em Florianópolis. Mobilizem seus colegas, paralisem as atividades e venham lutar pelo magistério catarinense”.

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