Homem é condenado após abusar sexualmente da enteada e da sobrinha adolescente no Oeste catarinense
Ele instalou câmeras de segurança na casa para monitorar a enteada
Homem é condenado após abusar sexualmente da enteada e da sobrinha adolescente no Oeste catarinense
Ele instalou câmeras de segurança na casa para monitorar a enteada
- 12/07/2024
- 8:26
Um homem foi condenado a 47 anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado, após abusar sexualmente da enteada e da sobrinha em Joaçaba, no Oeste catarinense. Os crimes aconteceram entre 2020 e 2023.
A enteada havia procurado a psicóloga da escola para pedir ajuda. Na época, ela era abusada pelo homem há três anos.
As investigações revelaram que o homem armazenava imagens íntimas dela no celular e que também havia abusado da sobrinha de 14 anos.
Histórico de abusos
Os abusos contra a enteada aconteceram entre 2020 e 2023. Segundo consta nos autos, o réu exercia uma forte autoridade sobre a menina e usou a superioridade física e econômica para exigir favores sexuais.
Ele invadia o quarto da vítima durante a noite e instalou câmeras de segurança na casa para monitorá-la, além de fazer fotos e vídeos dela nua. As ameaças e represálias faziam parte da rotina.
Anos antes, o homem ofereceu carona para a sobrinha menor de 14 anos e deu várias voltas tentando convencê-la a praticar o ato. Durante o trajeto, ele passou a mão nas pernas da menina, tentou beijá-la a força e a ameaçou caso contasse a alguém.
Acolhimento profissional e pena
A Promotora de Justiça Francielli Fiorin, da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba, exalta a coragem da enteada e o acolhimento da psicóloga.
“A adolescente vivia um contexto doméstico hostil, totalmente dominado pelo medo, mas mesmo assim pediu ajuda à psicóloga da sua unidade de ensino. A coragem da vítima e o preparo da profissional possibilitaram que aquela violência parasse.
O homem, um ex-agente de segurança, foi condenado por três crimes: constranger alguém, mediante violência grave ou ameaça, a ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso; estuprar vulnerável; e armazenar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo adolescente. Ele não poderá recorrer em liberdade.
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