Mãe e padrasto que confessaram matar menina de 3 anos em Indaial vão a júri popular
Data do julgamento ainda será divulgada
Data do julgamento ainda será divulgada
O casal acusado de matar Isabelly de Freitas, de 3 anos, no último mês de março, vai enfrentar o júri popular. A mãe e o padrasto da criança confessaram o crime na época. A data do julgamento ainda não foi definida.
Os dois foram denunciados pela 2ª Promotoria de Justiça de Indaial pela prática de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, com o agravamento do crime ter sido cometido contra menor de 14 anos e por serem parentes da menina.
Os dois ainda foram denunciados pelos crimes de ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime. No último domingo, 15, os réus foram pronunciados pela Justiça — ou seja, as acusações de crime contra a vida contidas na denúncia do Ministério Público foram julgadas admissíveis e a ação penal foi encaminhada para ser julgada pelo Tribunal do Júri.
Conforme os autos do processo, no dia 4 de março, por volta de 11h, a mãe e o padrasto teriam matado a menina de apenas três anos, na residência onde a família morava, no bairro Rio Morto, em Indaial.
Pouco mais de quatro horas depois do crime, o casal teria transportado o corpo da criança em uma mala, e enterrando em uma cova rasa, em um local de mata fechada, no bairro João Paulo II, na mesma cidade. O objetivo era ocultar o cadáver.
No mesmo dia do crime, a mãe e o padrasto noticiaram falsamente o desaparecimento da criança à Polícia Militar, o que gerou um boletim de ocorrência. Os policiais teriam entrado em contato com a mãe, que teria informado que, na tarde do dia do crime, deu falta de sua filha. Foram efetuadas buscas nas proximidades.
Após ouvir testemunhas e os investigados, a Polícia Civil teria identificado que a história do desaparecimento seria mera estratégia do casal.
A prisão deles foi requerida pela Polícia Civil, com parecer favorável da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, e dois dias após o crime foi decretada a prisão preventiva. O MPSC também requereu, na mesma data, medidas protetivas ao irmão da vítima.
Em 10 de abril, o MP-SC ofereceu denúncia contra a mãe e o padrasto. O crime teria ocorrido porque, supostamente, o casal teria reagido de forma violenta ao fato de a menina não querer comer e ter indicado que iria chorar.
A mãe e o padrasto teriam passado a agredi-la, desferindo golpes por todo o corpo dela, com maior concentração na região da cabeça, o que provocou a morte da criança por traumatismo cranioencefálico, segundo o laudo pericial.
A prisão preventiva dos acusados foi mantida na sentença de pronúncia. A decisão é passível de recurso.
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