Evandro Carlos Gevaerd, atual diretor-executivo do Observatório Social de Brusque, trabalha de forma voluntária na entidade há dez anos. Foi numa reunião presidida por Nelson Zen Filho, o Tato Zen, que Gevaerd conheceu a ideia do OSB. Ele conta mais detalhes na entrevista. Confira:

Por que você escolheu embarcar nesse desafio?

Evandro: Achei muito interessante a proposta e aceitei o desafio. Antes de assumir a missão, não tinha muita ideia de como desenvolver as ações, mas, na medida em que atuávamos, conseguíamos avançar, percebendo resultados na melhoria do gasto público. Logo me convenci que essa ferramenta de controle social sobre a gestão pública poderia contribuir para a melhorias a nível municipal, bem como, com a apresentação facilitada de dados públicos, poderíamos reverter o desinteresse e desconhecimento da população sobre os gastos governamentais. Ainda nos primeiros meses, me apaixonei pelo Observatório.


Como você avalia a evolução da entidade ao longo destes 10 anos?

Evandro: O OSB sempre buscou estabelecer uma relação de respeito com todos os gestores e funcionários dos órgãos monitorados. Essa relação sempre foi, na grande maioria das vezes, positiva. Também se mostrou imparcial nas suas ações. Essas características oferecem à entidade uma credibilidade importante para sua sustentabilidade e consolidação. Gradativamente estamos ampliando e profissionalizando as nossas ações, com o intuito de apresentar melhores resultados.


Quais foram os maiores desafios da história do OSBr?

Evandro: O maior desafio foi iniciar as atividades em abril de 2011. Não tínhamos experiência, somente alguns manuais. Mas aos poucos fomos consolidando e ampliando/melhorando nossas ações. Também a cada mudança de governo sempre havia uma expectativa em relação ao nosso trabalho, mas sempre fomos muito respeitados pelos gestores. Obviamente identificamos agentes políticos que nos viam com muita cautela, mas isso faz parte e aprendemos a conviver muito bem com essa situação. Destacaria ainda a pandemia da Covid-19, onde inicialmente, ficamos preocupados com uma possível crise econômica que poderia afetar a sustentabilidade da nossa ONG.


O que o Observatório Social representa para você?

Evandro: Creio que o OSBr faz parte da minha própria história, pois melhorou muito a minha percepção em relação aos direitos e deveres como cidadão, e também tive a oportunidade de conviver com dezenas de pessoas maravilhosas que, em algum momento, interagi ou se somaram à nossa equipe. Sou muito grato ao OSBr.


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