Tribunal de Justiça mantém decisão de proibir Meta de divulgar anúncios falsos com o nome da Havan e Luciano Hang
Nova decisão definiu redução da multa em R$ 20 mil por anúncio ilegal
Nova decisão definiu redução da multa em R$ 20 mil por anúncio ilegal
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) manteve a decisão de proibir a plataforma Meta de divulgar anúncios falsos envolvendo o nome da Havan e do empresário Luciano Hang. A decisão foi proferida pela 6ª Câmara Civil na terça-feira, 8, e, por unanimidade, manteve as determinações anteriores.
A decisão é considerada inédita no Judiciário brasileiro. O relator do caso, desembargador Marcos Fey Probst, votou para redução da multa em R$ 20 mil por anúncio ilegal — valor que já havia sido definido liminarmente em outubro de 2024.
A nova decisão determinou que os conteúdos patrocinados e comprovadamente ilegais, como anúncios com golpes e uso indevido de imagem, devem ser removidos pela rede social, sob pena de multa.
O entendimento do TJ-SC também delimita com mais clareza a responsabilidade das plataformas digitais, que agora precisam agir com mais rigor no controle de anúncios fraudulentos, especialmente os que utilizam recursos de inteligência artificial (como deep fakes) para enganar os consumidores.
O advogado da Havan, Murilo Varasquim, celebrou o ineditismo da decisão e afirmou que a Justiça reconheceu o direito à proteção de imagem da empresa.
“É a primeira vez que uma Corte estadual define com tanta clareza o papel e a responsabilidade das redes sociais na proteção do consumidor. O tribunal reconheceu o direito à proteção da imagem da Havan e de Luciano Hang, sem abrir mão da razoabilidade na aplicação de sanções”, diz.
Luciano Hang também comemorou o resultado e disse que, agora, tem respaldo para existir que as plataformas não compactuem com outras fraudes.
“Temos lutado, diariamente, contra esses criminosos que se aproveitam do nome da nossa empresa para aplicar golpes. Esta decisão é um marco.. É uma vitória não só nossa, mas de todos os clientes que também são muito prejudicados por esses crimes on-lines”, diz.
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