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Unifebe apresenta na Itália pesquisa e reprodução do traje de Anita Garibaldi

Peça e manequim foram reproduzidos pela instituição com o intuito de contribuir para o processo de ensino da história

Unifebe apresenta na Itália pesquisa e reprodução do traje de Anita Garibaldi

Peça e manequim foram reproduzidos pela instituição com o intuito de contribuir para o processo de ensino da história

A pesquisa internacional realizada pelo Centro Universitário de Brusque (Unifebe), que resultou na reprodução do único traje preservado da heroína catarinense, Anita Garibaldi, foi apresentada pela reitora da Unifebe, professora Rosemari Glatz, e pela pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva, nesta sexta-feira, 17, na República de San Marino, na Itália.

As peças e o próprio manequim, com as reais medidas de Anita, foram reproduzidas pela Unifebe e levadas à Itália para serem apresentados pelas pesquisadoras da instituição brasileira, durante os eventos culturais ligados à valorização da mulher, da paz e da solidariedade, previstos pelo projeto “Anita Fidelis Fashion Style”, organizado pelo Centro Studi Olim Flaminia e FIDAPA BPW Cesena Malatesta.

O trabalho inédito “A reprodutibilidade do traje de Anita Garibaldi e a sua contribuição para o processo de aprendizagem” foi coordenado pela reitora e pela pró-reitora da Unifebe, com o apoio do engenheiro têxtil, professor Wallace de Nóbrega Lopo e do professor e pesquisador, Daniel Goulart. Tanto pesquisa quanto desenvolvimento e reprodução foram financiados pela própria instituição.

Objeto de estudo

O traje histórico, preservado há mais 150 anos, na reserva técnica do Museo di Stato – Piazzetta Titano de San Marino, na Itália, foi o objeto de estudo que iniciou em 2022, pela instituição brasileira.

“Com a reprodução das vestes e do manequim queremos criar possibilidades de ensino-aprendizagem por meio da sensibilidade, das imagens, da experiência, da criação e da realidade local, por meio de uma perspectiva cartográfica, ao longo do caminho da experimentação – uma aprendizagem significativa. Além de promover o patrimônio cultural de Santa Catarina”, elucida a professora Edinéia.

Na apresentação, as representantes da Unifebe explicaram sobre o processo de pesquisa, desde as medidas das vestes, feitas in loco em San Marino, o recebimento das amostras dos fios usados na peça original, estudo dos fios e fibras até a confecção manual.

O trabalho têxtil, como fios, tramas, tipologias de costuras, modelagem, elementos da moda e o contexto histórico e simbólico fizeram parte da atuação da equipe. Para as análises, diferentes instituições de ensino, além de empresas, auxiliaram com o trabalho laboratorial e reprodução do tecido.

“Esse reconhecimento internacional da nossa pesquisa valoriza ainda mais esse trabalho, que tem como propósito unir a expertise científica da universidade e as parcerias com empresas e laboratórios locais para mostrar ao mundo, com qualidade que a Unifebe tem feito, a grandeza dessa materialização por meio da reprodução fiel do traje de Anita Garibaldi. Essa mulher é uma heroína para o Brasil, para a Itália e para San Marino”, enfatiza a reitora.

O brusquense Fabrício Darossi, estabelecido na Itália, filho do falecido barbeiro Darossi, também participou da apresentação, auxiliando as brasileiras como intérprete do português para o italiano.

Evento internacional

A Unifebe participará até dia 21 do evento internacional, que além da apresentação da pesquisa, contará com o desfile de moda com curadoria dos alunos da Cesena Fashion School, com os vestidos em formato de rosa de Anita, usados pelos próprios alunos.

A programação teve início em San Marino, onde o traje original está preservado, passará por Cesena e finaliza em Ravenna, província em que Anita Garilbaldi morrreu.

A programação está sendo coordenada e prestigiada pelas autoridades Andrea Belluzzi, secretário de Estado da Educação e Cultura da República de San Marino, Filippo Francini, embaixador da República de San Marino, Renato Mosca, embaixador do Brasil, Andrea Antonioli, presidente do Centro de Estudos Olim Flaminia, Raffaella Candoli, representante da Fidapa BPW Cesena Malatesta e Catia Lorenzini, presidente da Escola de Moda de Cesena.

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