Após reformas, Villa Renaux estará aberta à visitação em Brusque
Informação foi divulgada pelo empresário Luciano Hang
Informação foi divulgada pelo empresário Luciano Hang
O empresário Luciano Hang anunciou que será permitida a visitação à Villa Renaux, agora chamada de casa do cônsul Carlos Renaux, após sua aquisição pela Havan. As negociações para a compra do imóvel duraram nove anos.
Até o momento, os termos e regras para a visitação não foram divulgados. Ainda conforme as informações, a casa fará parte de um complexo que poderá ser vivenciado pelo público.
O espaço, segundo o empresário Luciano Hang, “será restaurado com o mesmo zelo dedicado às demais estruturas do complexo, mantendo viva uma das principais referências históricas de Brusque”.
“A fábrica Renaux faz parte da minha história. Meus avós trabalharam lá por mais de 40 anos, meus pais também. E foi onde tive meu primeiro emprego. Poder cuidar disso hoje é algo que emociona”, disse o empresário no momento da compra.
A casa, construída entre 1932 e 1935, será totalmente revitalizada. A intenção é que ela possa ser vista por todos que passarem pela avenida Primeiro de Maio, assim como a Villa Ida — hoje chamada de Casa Renaux. O local, que agora passará a se chamar Casa do Cônsul se tornará um museu vivo dos brusquenses.
“Queremos transformar essa parte da cidade em um cartão postal, uma vila europeia. Vamos arrumar calçadas, cuidar do entorno e dar à casa o destaque que ela merece. Vai ficar tão bonito quanto era quando foi construída”, afirma.
Hang ressalta que, com a aquisição, todos os envolvidos na negociação saem satisfeitos. “A massa falida ficou feliz, porque terá recursos para quitar dívidas. O neto do cônsul também. E nós ficamos ainda mais felizes, porque estamos preservando algo que é parte da nossa identidade”.
Desde 2017, a Havan vem restaurando o complexo Renaux. Sete empresas já operam no local. Atualmente, estão sendo reformados dois prédios da década de 1940, que abrigavam o escritório, o setor financeiro, a loja de tecidos e o refeitório da antiga fábrica.
“O grupo Renaux foi o sustentáculo da economia brusquense. Temos orgulho de preservar essa história e mostrar que nossas raízes merecem ser valorizadas”, diz Hang.
Em 2025, a fábrica Renaux completaria 133 anos. Com mais este capítulo, a história continua viva e presente a todos os brusquenses.
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