Em meio às belas paisagens que contornam a rua Holstein, no interior de Guabiruba, permanece de pé uma casa que, há mais de oito décadas, representa muito mais do que paredes e telhado.
*Confira a galeria de fotos no fim desta edição
Ela é memória viva de uma história familiar iniciada nos anos 1940, quando Walter Meiring e Alma Albrecht decidiram construir ali os alicerces de uma vida em comum.
Com o apoio dos pais — Cristian Albrecht e Augusto Meiring —, o então jovem casal ergueu, no coração da mata, uma residência modesta.
Porém, era dali que emergiria uma das mais sólidas expressões de afeto, pertencimento e continuidade já vistas naquela comunidade.

Zelo familiar em Guabiruba
O imóvel simples logo se transformou em um verdadeiro lar, onde chegaram os primeiros filhos, e com eles, a rotina vibrante de uma casa cheia: dois meninos e seis meninas, cada um imprimindo sua própria marca na história da família.
O tempo, como sempre faz, levou os patriarcas. No entanto, não levou com eles o valor simbólico daquela casa.
Ela permanece praticamente como foi erguida décadas atrás, preservada com zelo pelos filhos — agora adultos.
Foram eles que decidiram manter vivos não só os objetos, mas também os rituais e os sentimentos que ali nasceram, garantindo que a essência daquele lar atravesse gerações.

Reencontros em Guabiruba
A cada semana, eles retornam ao antigo endereço para reviver o passado em torno de uma tradição simples, mas carregada de significado: o café da tarde.
É nesse encontro, repetido com constância, que o presente se reconecta ao passado, como se o tempo ali seguisse outro ritmo — mais pausado, mais atento, mais sensível às raízes.

Lar de memórias
Rodeada por uma mata densa e silenciosa, que parece guardar segredos em cada canto, a casa segue de pé, resistindo às mudanças externas com a força de quem abriga mais que lembranças.
Além disso, preserva uma identidade familiar, mantendo viva a essência de gerações. Cada cômodo, cada móvel e cada fotografia ainda no lugar contam a mesma história — de união, respeito e continuidade.
Mais do que um ponto geográfico, o local é hoje símbolo de pertencimento.
É onde o passado ainda conversa com o presente em voz baixa, através dos gestos repetidos, dos risos compartilhados e das lembranças que ganham vida a cada novo reencontro.
E assim, mesmo diante das transformações do mundo ao redor, a casa segue cumprindo seu papel, mantendo-se firme na missão de guardar, em silêncio e com solidez, o legado de uma família que escolheu nunca se afastar das próprias raízes.

Fotos mais adiante
Ao final desta edição, logo após os anúncios, uma seleção especial de imagens convida você a mergulhar ainda mais fundo nessa história.
São registros que eternizam detalhes da casa, da família e da paisagem ao redor. Cada foto carrega em si um fragmento do tempo e da memória; vale a pena conferir.
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Guabiruba vista no Holstein
*Créditos: Ciro Groh/O Município >>
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