A partir de hoje, o Município Dia a Dia publica série de entrevistas ‘A Nova Câmara’ com os vereadores de Brusque. O objetivo é ajudar a população a conhecer melhor aqueles que serão os representantes do legislativo brusquense pelos próximos quatro anos.


Perfil

Deivis da Silva (PMDB)

44 anos, natural de Brusque

Empresário

1184
Votos


Vai ser da base de apoio ao governo ou da oposição?

“A gente vai ser da base do governo, até porque o vice-prefeito eleito é do PMDB, e vamos procurar fazer um trabalho visando ajudar a população”.

 Você é contra ou a favor de redução dos salários do vereador?

“O assunto merece bastante discussão, de que forma seria uma eventual redução, hoje eu não teria uma opinião formada porque o assunto não veio à tona, em forma de projeto”.

 Avalia como boa ou ruim a escolha de Jonas Paegle como prefeito pela população?

“A escolha foi boa e o percentual de votos válidos mostrou todo o mérito que tem o Dr. Jonas. Quando foi vereador atuou muito bem na Câmara, tem uma larga experiência como médico, é conhecedor das necessidades de Brusque. É bem conhecido da população e acredito que foi a melhor escolha”.

 É favorável a vereadores eleitos ocuparem cargos no governo municipal?

“Vou assumir como vereador, não tenho nenhum convite para secretaria. A lei orgânica permite que o prefeito convide, e o assunto merece discussão. O que cabe a cada vereador é saber se lá na comunidade dele, se a população vai gostar ou não dele como secretário. Eu vou ficar na Câmara como vereador.

 É contra ou a favor a proibição de radares e redutores eletrônicos de velocidade em Brusque, aprovada pela Câmara em 2014? 

“Eu sou contra a colocação de radares, existem outras formas de coibir o excesso de velocidade. Hoje colocar o radar ali vai fazer com que as pessoas passem a 40 ou 50 por hora, mas num momento de distração pode acabar tomando uma multa. Sou contra a questão dos radares.

 Você vota prioritariamente a favor ou contra pedidos de abertura de CPI?

“Tendo fundamentação, a abertura de um processo de CPI, tendo base de documentos e provas, sou a favor. É um momento do vereador poder fiscalizar um pouco mais. Mas a CPI para tentar abalar este ou aquele, apenas para questão política, eu sou contra”.

 O que pesa mais na hora de votar: orientação do partido ou posição pessoal?

“Primeiro a convicção pessoal, mas eu não cheguei sozinho, teve uma legenda. A gente analisa um projeto dentro da legalidade, do benefício que pode gerar. Se tiver alguma dúvida, tira com o partido, que tem noção para auxiliar, mas primeiro sempre vem a questão pessoal”.

 Qual é o principal problema de Brusque, que você como vereador pode contribuir para solucionar?

“Sempre o principal assunto é a saúde, é o carro chefe dos problemas de qualquer município. A gente pode ajudar buscando junto aos governos estadual e federal os repasses de verbas.

 Terá alguma bandeira durante a legislatura?

“Eu tive uma experiência na Fundação Municipal de Esportes e vou continuar ajudando a questão do esporte. Com o esporte se consegue fomentar que as crianças possam estar numa atividade física, o esporte traz educação, e praticando uma atividade fisica ajuda a saúde também. A prefeitura por si só não consegue custear todas as modalidades, por isso uma das bandeiras é que as empresas destinem parte do imposto de renda como incentivo ao esporte”.

 Qual foi a principal demanda que a população levou a você durante a campanha?

“A principal dificuldade foi na saúde, um período de muita reclamação, falta de remédios nos postos de saúde. A saúde foi muito reclamada, também em função da demora para exames de alta complexidade. E também o abandono de algumas ruas no interior, em localidades mais distantes, poeira, buracos, falta de pavimentação”.

 Qual foi o maior erro da última legislatura que esta não pode repetir?

“Não me chama a atenção nenhuma situação que tenha sido erro tão grave que possa ter atrapalhado o desempenho da Câmara. Não vejo que ocorreu algum erro que possa ser levantado neste momento”.