Perfil

Rogério dos Santos (PSD)

54 anos, natural de Brusque

Professor universitário

1151
Votos


Vai ser da base de apoio ao governo ou da oposição?

“Eu penso em ser da base, tenho certeza que Dr. Jonas e Ari Vequi vão desenvolver um grande trabalho. Esse é o terceiro mandato que estou assumindo, já conheço o trabalho deles, acredito que a gente vai dar apoio incondicional a essa administração para 2017-2020”.

Você é contra ou a favor de redução dos salários do vereador?

“Eu tenho certeza de que o vereador tem que ser remunerado, até em função dos fatores que aparecem sempre para ele, a dedicação 24 horas por dias 30 dias por mês. Mas se houvesse um consenso de todos os vereadores da Câmara de Brusque, eu seria a favor”.

Avalia como boa ou ruim a escolha de Jonas Paegle como prefeito pela população?

“Achei boa a escolha porque já conheço o trabalho dele, durante os oito anos que esteve no Legislativo, e também pelo trabalho que ele desenvolve aqui como médico, há mais de 30 anos. Tenho certeza que tanto o Dr. Jonas quanto o Ari Vequi farão uma boa administração”.

É favorável a vereadores eleitos ocuparem cargos no governo municipal?

“Não é que eu seja contra, mas eu vou ficar os quatro anos no Legislativo. Quando coloquei meu nome à disposição da comunidade brusquense foi para legislar. Essa é a minha função e eu vou cumpri-la até o final de 2020”.

É contra ou a favor a proibição de radares e redutores eletrônicos de velocidade em Brusque, aprovada pela Câmara em 2014? 

“Eu sou a favor [dos radares]. Pelo que a gente percebe, o número de acidentes, a alta velocidade que alguns veículos desenvolvem nas vias principais, eu acredito que seria uma boa razão para diminuir o número de acidentes. Eu seria contra essa proibição”

Você vota prioritariamente a favor ou contra pedidos de abertura de CPI?

“Prioritariamente a favor. Quando existe uma CPI existe alguma suspeita e, como uma das funções do vereador é investigar essas situações, sou favorável”.

O que pesa mais na hora de votar: orientação do partido ou posição pessoal?

“Posição pessoal, com certeza. Essa sempre foi minha decisão durante os oito anos em que estive na Câmara, sempre fui pela minha opinião, pelo que eu vejo que é certo, que é errado, que é melhor para Brusque”.

Qual é o principal problema de Brusque, que você como vereador pode contribuir para solucionar?

“O que eu vejo de problemático é a segurança pública, saúde e educação, são os três pilares que vou me basear durante esses quatro anos que estarei na Câmara”.

Terá alguma bandeira durante a legislatura?

“Segurança pública eu vou cobrar dos órgãos do estado, nós precisamos de mais policiais, a gente está percebendo assaltos, roubos, furtos, vou cobrar bastante isso. Na saúde a gente percebe uma dificuldade muito grande do povo ser atendido, faltam médicos nos postos, faltam remédios, os exames são demorados. Vamos cobrar isso, é de fundamental importância. E a educação, até pelo fato de ser professor, tem que ter melhores condições de trabalho, melhores salários”.

Qual foi a principal demanda que a população levou a você durante a campanha?

“O que mais encontrei foi problema na saúde. Tive diversos pedidos de pessoas que foram nos postos de saúde buscar remédios e eles não tinham mais. E são pessoas que precisam tomar remédio contínuo. Vejo isso como muito problemático na cidade de Brusque”.

Qual foi o maior erro da legislatura passada que esta não pode repetir?

“Eu acho que houve muita discussão política que não levou a nada. Essas trocas de prefeitos atrapalharam muito o andamento da cidade. Durante esses quatro anos tivemos três prefeitos, sentimos uma dificuldade muito grande dos projetos serem colocados em prática e a cidade ficou patinando por um bom tempo”.