Operação Castelo de Areia: polícia apreende drogas e registros de organização criminosa em presídios da região de Brusque
Segunda fase da operação foi realizada na tarde desta terça-feira
Segunda fase da operação foi realizada na tarde desta terça-feira
Na tarde desta terça-feira, 27, a Polícia Civil de Brusque, por meio da Delegacia de Investigação Criminal (DIC), deu continuidade à Operação Castelo de Areia, realizando a segunda fase da ação. A equipe cumpriu 15 mandados de busca e apreensão contra investigados que estão presos.
A Polícia Civil executou as ordens judiciais nos Presídios de Brusque, no Presídio Masculino de Itajaí, na Penitenciária Masculina de Itajaí e no Presídio Feminino de Itajaí.
Durante as buscas nas celas, os policiais apreenderam anotações com comunicados relacionados à organização criminosa, registros contábeis sobre a venda de drogas, aproximadamente 500 gramas de maconha e 25 comprimidos de ecstasy.
A operação recebeu o apoio da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Brusque, da 1ª Delegacia de Polícia de Brusque, da Delegacia de Polícia de Guabiruba e da DIC de Itajaí.
A equipe de investigação anexará os materiais apreendidos ao inquérito policial em andamento e os analisará nas próximas semanas.
A Polícia Civil contou ainda com o apoio da Polícia Penal, que mobilizou agentes das unidades prisionais envolvidas, além de acionar o Grupo Tático de Intervenção (GTI), especializado em ações de segurança no sistema penitenciário.
As investigações apontam indícios de que os suspeitos pertencem a uma organização criminosa atuante em Santa Catarina, com foco no tráfico de entorpecentes.
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Neste ano, a polícia reuniu informações sobre a facção criminosa e, na manhã de 13 de novembro, cerca de 120 policiais cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. Assim, a operação resultou na expedição de 64 medidas judiciais.
Em Brusque, a polícia prendeu 16 pessoas no dia 13. Contudo, um dos líderes da facção no município foi capturado em Castanhal (PA). Ele permanecerá no Pará até o início da ação penal e a conversão de sua prisão para preventiva. Após isso, será transferido para Brusque. No total, 17 pessoas foram presas, sendo três mulheres.
Os presos em Brusque ocupavam cargos relacionados à cobrança de dívidas para a organização e à liderança de bairros como Steffen, Águas Claras e Dom Joaquim.
“O líder do bairro coordena a organização nesses bairros. Nada acontece sem a sua permissão. Nesses locais sempre há vários usuários, o que gera um transtorno para os moradores”, explicou o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque, Fernando Farias, em coletiva realizada naquele dia.
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