Pai de menina de Blumenau preparava desaparecimento com a filha há meses, aponta Polícia Civil
Delegado não descarta que Anderson e Bianca estejam fora do estado ou até mesmo do Brasil
Delegado não descarta que Anderson e Bianca estejam fora do estado ou até mesmo do Brasil
A Polícia Civil apurou que Anderson Rafael Hasse, de 40 anos, planejava há cerca de três meses desaparecer com a filha, Bianca Freitas Hasse, de 8 anos. As informações foram divulgadas pelo delegado Bruno Fernando, da Delegacia de Polícia de Proteção à Mulher, à Criança e ao Adolescente (DPCAMI), na tarde desta terça-feira, 18.
Segundo depoimentos de amigos e familiares, o homem demonstrava insatisfação com a perda da guarda da criança e relatava um suposto abuso cometido por um familiar, o que teria motivado as ameaças. Conforme as investigações, Anderson dizia que, caso não conseguisse fugir com a filha, mataria o avô materno. Os fatos foram detalhados no inquérito policial e atualmente tramitam no Poder Judiciário.
A Polícia Civil descobriu que Anderson vinha se desfazendo de seus bens, como carro e instrumentos musicais, e também havia realizado um empréstimo bancário de R$ 60 mil para financiar a “empreitada criminosa”, conforme relata o delegado.
No dia em que foi visto pela última vez, Anderson foi deixado na região do Morro do Baú, em Ilhota, com várias malas e instrumentos musicais. Ao motorista de aplicativo que o levou, ele afirmou que um amigo o buscaria para ir a Blumenau e, posteriormente, viajaria com colegas para Piratuba, no Oeste de Santa Catarina, para aproveitar o feriado de Carnaval. Porém, os colegas negaram qualquer participação ou conhecimento dessa suposta viagem.
Além do planejamento para a fuga, Anderson é acusado de praticar alienação parental, manipulando emocionalmente a filha Bianca contra a família materna. Essa conduta foi um dos principais fatores para a decisão judicial que resultou na perda da guarda da criança.
Diante dos fatos, a Polícia Civil representou pela prisão temporária de Anderson pelos crimes de sequestro, cárcere privado e desobediência. O pedido foi acolhido pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) e deferido pelo Poder Judiciário pelo prazo de 30 dias.
As autoridades também investigam a possibilidade de que Anderson esteja recebendo ajuda de terceiros para permanecer foragido. A Polícia Civil alerta que qualquer pessoa que colaborar com ele poderá responder pelos mesmos crimes, independentemente do tipo de auxílio prestado.
O último contato confirmado com Anderson foi em 1º de março. A comunicação oficial da fuga chegou à DPCAMI no dia 6, o que levanta suspeitas de que ele já possa ter deixado Santa Catarina ou até mesmo o Brasil.
A Polícia Civil solicita apoio da população para ajudar na localização de Anderson e Bianca. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo telefone 181.
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