Passo a passo: advogado detalha cronologia da morte de homem encontrado com mãos e pés amarrados em Brusque
Suspeito do crime é dono da “Pizza na Pedra do Alex”
Suspeito do crime é dono da “Pizza na Pedra do Alex”
O advogado Sérgio Bernardo Junior detalhou ao jornal O Município o homicídio ocorrido na madrugada desta quinta-feira, 6, no Centro de Brusque. A vítima, de 21 anos, foi encontrada com as mãos e pés amarrados na rua Mathilde Hoffmann.
O suspeito, dono da ‘Pizza na Pedra do Alex’, prestou depoimento na Delegacia de Polícia Civil na manhã desta sexta-feira, 7, e foi liberado. Ele voltará à delegacia para entregar a arma utilizada. A vítima foi identificada como Samuel de Jesus Constantino.
O homem estava com sua esposa guardando alimentos e ferramentas de trabalho em sua caminhonete, quando a vítima furtou uma quantia de dinheiro do caixa do estabelecimento que estava no banco do passageiro. A porta do veículo estava aberta neste momento.
Segundo Sérgio, o momento foi registrado por câmeras de segurança de um estabelecimento vizinho. Na sequência, ele passou em frente à porta da pizzaria no mesmo momento em que o proprietário estava saindo. O proprietário viu que na mão do homem havia cédulas amassadas.
O advogado afirma que seu cliente questionou o homem que, após uma breve discussão, tentou fugir. O proprietário tentou segurá-lo e iniciou uma briga com o homem. Nesse momento, ele pediu para a esposa acionar a polícia.
Por não conseguir conter o homem no chão, o suspeito pediu para a esposa buscar uma corda para amarrá-lo. Sérgio diz que as mãos da vítima não estavam totalmente presas.
O advogado ainda diz que a vítima proferia ameaças ao proprietário, de uma possível retaliação por parte de um grupo do tráfico. Nesse momento, o homem apontou sua arma, que, segundo Sérgio, é registrada no nome do suspeito, com o objetivo de prender o jovem até a chegada da polícia.
O proprietário do estabelecimento estava apontando a arma próximo ao jovem, quando ele desvencilhou um dos braços da corda e tentou puxá-la para trás com força. Sérgio diz que seu cliente disparou a arma em “um movimento de instinto para que ela não escorregasse de sua mão”.
“Afinal, ninguém chama a polícia para em seguida executar uma pessoa, em frente ao seu estabelecimento, com sua arma registrada e ciente de que está sob câmeras de vigilância. Infelizmente, meu cliente queria somente guardar suas coisas e ir para a casa descansar e, no entanto, se viu envolvendo numa situação de estresse agudo, que escalou para um fim absolutamente imprevisível.”
“Apesar de ter saído do local logo após o ocorrido, fez isso pelo sentimento de pânico e de choque pelo acontecido e se apresentou somente hoje de manhã cedo porque tinha se dirigido para uma propriedade rural que possui no norte do Estado, que é longe, e não teve como retornar ontem me tempo de chegar antes do encerramento do expediente da polícia civil”, finaliza.
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