Quando se trata de extremos de calor, o verão de 2014, em Brusque, ocupa um lugar de destaque na memória coletiva da cidade.

*Confira a galeria de fotos no fim desta edição

Naquele período, entre os dias 28 de janeiro e 13 de fevereiro, os brusquenses enfrentaram uma sequência impressionante de 17 dias com temperaturas máximas superando a marca dos 36°C.

Uma verdadeira prova de resistência, que colocou o município no centro das discussões sobre calor intenso, destacando então a urgência de medidas preventivas.

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Registro então feito em fevereiro de 2014 em Brusque/Foto: Ciro Groh/O Município

Reflexos do calor no comércio

Nesse contexto de altas temperaturas ininterruptas, a busca por alívio imediato tornou-se um desafio.

Ventiladores e aparelhos de ar condicionado, tão desejados quanto água no deserto, simplesmente desapareceram das prateleiras do comércio local.

Isso deixou muitos moradores sem alternativas para enfrentar o calor escaldante.

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O verão de 2014, trouxe então, 17 dias consecutivos apresentando temperaturas máximas superando a marca dos 36°C em Brusque/Foto: Ciro Groh/O Município

Calor sem precedentes

A escassez de chuvas, por sua vez, contribuiu para transformar a paisagem, criando um cenário quase árido em pleno Vale do Itajaí, algo incomum para a região.

Enquanto isso, a rede Groh Estações, referência no monitoramento climático, com 18 equipamentos sempre acompanhando as condições meteorológicas, registrava, então, dados impressionantes.

No ápice daquela onda de calor, mais precisamente em 8 de fevereiro de 2014, a estação meteorológica localizada no bairro Rio Branco apontava 41,8°C à sombra, um valor extremo que não era registrado há muitas décadas.

Até os dias atuais, em 2025, esse recorde não foi batido, destacando a intensidade daquela onda de calor e sua relevância histórica para Brusque.

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Registro então feito em Brusque no dia 8 de fevereiro de 2014/Fonte: Groh Estações

Pico de 58ºC na exposição ao sol

Para além desse dado, uma experiência curiosa foi realizada naquele mesmo dia. Ao expor o sensor de temperatura diretamente ao sol, o termômetro atingiu incríveis 58°C.

Embora esse número não configure um valor oficial, por não seguir os critérios padronizados de medição, ele ilustra com clareza o quão extremo foi aquele verão.

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Registro então feito em Brusque no dia 8 de fevereiro de 2014/Fonte: Groh Estações

Respiro após o calor

A situação de 2014 foi tão marcante que até os mais fervorosos admiradores de dias quentes começaram a clamar por uma trégua.

Esse alívio, embora tardio, chegou em 14 de fevereiro, quando, após um longo período de seca, as primeiras gotas de chuva finalmente caíram sobre Brusque.

Com um acumulado de 15,3 mm e uma queda na temperatura máxima para 27,3°C, os brusquenses finalmente respiraram aliviados.

Apesar de o calor não ter desaparecido por completo, a intensidade dos dias anteriores deu lugar a um clima mais suportável.

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Chegada da chuva a Brusque em 14/02/2014, após 17 dias secos no município/Foto: Ciro Groh/O Município

Média histórica 

Outro dado que impressiona ao revisitar aquele fevereiro é a média mensal de temperatura registrada.

Com 28,6°C, esse foi o maior índice já observado em Brusque em pelo menos 38 anos, segundo os registros da rede Groh Estações.

Fonte: Groh Estações

Fotos mais adiante

Agora, trazendo para o momento atual, convidamos você a explorar uma galeria de imagens mais adiante, que ilustram as condições climáticas observadas em Brusque nesta sexta-feira, 24.

Elas oferecem, pois, um retrato único e memorável da cidade.

Confira, logo após os anúncios, e veja como está Brusque neste verão de 2025, mergulhando na história e na beleza do clima da cidade.


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Sexta-feira em fotos

Como prometido, encerramos esta pauta em grande estilo, apresentando imagens deste verão de 2025.

Embora não tão intenso quanto o de 2014, a atual situação térmica de calor reflete as condições impostas pelos termômetros a Brusque nesta sexta-feira.

Confira a seguir as fotos que ilustram o presente cenário.

*Créditos: Ciro Groh/O Município >>

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