Unifebe inaugura meliponário para desenvolver pesquisas sobre a preservação de abelhas sem ferrão

Espaço fica entre os blocos A e B

Unifebe inaugura meliponário para desenvolver pesquisas sobre a preservação de abelhas sem ferrão

Espaço fica entre os blocos A e B

O Centro Universitário de Brusque (Unifebe) inaugurou, na segunda-feira, 9, um meliponário, local onde serão criadas e preservadas espécies de abelhas sem ferrão, nativas do Brasil.

O espaço, com 32 m², foi construído com madeira tratada e é cercado por jardins com flores melíferas, oferecendo condições ideais para uma alimentação variada e nutritiva das abelhas.

O meliponário desempenhará papel educativo na instituição, incentivando pesquisas e promovendo a conscientização sobre a relevância das abelhas na manutenção da biodiversidade e na polinização de mais de 90% da flora do país.

O evento de inauguração do novo espaço, implantado entre os blocos A e B, contou com a presença da gestão superior da Fundação Educacional de Brusque (Febe), da Unifebe, Colégio Unifebe, além de professores e estudantes.

Unifebe/Divulgação

Espaço de aprendizado

A construção do meliponário é fruto do projeto desenvolvido pelas estudantes do Colégio Unifebe, Ayana Mayer e Madrine Machado, que iniciaram, em 2023, uma pesquisa sobre a importância das abelhas sem ferrão para o meio ambiente.

O estudo foi orientado pela professora Simone Sobiecziak, responsável por viabilizar uma parceria entre a Unifebe e o Núcleo de Estudos em Abelhas, Produtos Apícolas e Polinização (Neap) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

“Ver hoje a materialização de uma ideia que nasceu de conversas, reflexões e sonhos é uma experiência gratificante. Acredito que este espaço será um marco para a nossa universidade, um lugar onde propostas de sustentabilidade e inovação se unem e são postas em prática. Espero que ele inspire novos projetos, novas ideias e novas conexões”, enfatizou a idealizadora do projeto, Ayana Nicole Mayer.

Na pesquisa, as estudantes identificaram duas maiores dificuldades enfrentadas na criação das abelhas, como as variações de temperatura e o monitoramento da saúde da colônia. Para solucionar esses problemas, as alunas desenvolveram uma caixa automatizada.

O dispositivo foi instalado no meliponário e será responsável por manter a temperatura ideal e contabilizar o fluxo de entrada e saída das abelhas.

Unifebe/Divulgação

Consultoria

A implantação do espaço no campus Santa Terezinha contou com a consultoria da doutora e bióloga da MeliExpert, Márcia Regina Faita. Em sua fala sobre a importância da preservação das abelhas sem ferrão, Márcia enfatizou o papel da espécie para o equilíbrio ambiental.

“Elas realizam a polinização de diferentes plantas, tanto nativas quanto cultivadas. Se nós perdermos as abelhas, além da produção dos nossos alimentos, comprometeremos o equilíbrio ambiental. Por isso, o meliponário é um local que representa uma visão de sustentabilidade e comprometimento com a conservação ambiental”.

Unifebe/Divulgação

Conhecimento além das salas de aula

O diretor do Colégio Unifebe, professor Leonardo Ristow, enfatiza que o meliponário materializa o compromisso da instituição em proporcionar um aprendizado para além da sala de aula. “Nossos alunos estão no centro do seu processo de aprendizagem e isso fica muito claro, quando ideias como esta são transformadas em pesquisa científica e aplicadas para atender a um propósito maior”.

A pesquisa das abelhas integra o projeto de internacionalização do Colégio Unifebe e prevê o intercâmbio estudantil entre os alunos brasileiros e alemães, acrescenta a presidente da Febe, professora Rosemari Glatz.

“No Distrito de Karlsruhe, na Alemanha, eles também desenvolvem um projeto de preservação das abelhas e com o nosso meliponário poderemos promover essa troca de conhecimentos, por meio da nossa parceria internacional. Este espaço é a ciência viva, podendo ser compartilhada com o mundo a partir de pesquisas e estudos. Queremos receber crianças, estudantes, famílias e promover, de fato, a importância da preservação dessa espécie”, enalteceu a professora Rosemari.

Unifebe/Divulgação

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