Mãe de adolescente encontrada morta em Navegantes lamenta julgamentos após repercussão do caso: “não estão respeitando a dor”

Críticas estão relacionadas ao relacionamento da vítima com um homem de 22 anos, suspeito do crime

Mãe de adolescente encontrada morta em Navegantes lamenta julgamentos após repercussão do caso: “não estão respeitando a dor”

Críticas estão relacionadas ao relacionamento da vítima com um homem de 22 anos, suspeito do crime

Debora Alexandre, mãe de Maria Gabriella Nunes, a adolescente de 14 anos encontrada morta em Navegantes, conversou com o jornal O Município e lamentou os julgamentos recebidos após a repercussão do caso. As críticas estão relacionadas ao relacionamento da menina com um homem de 22 anos, suspeito do crime.

“Não estão respeitando a dor que estamos sentido. Só recebemos críticas e isso tem acabado cada vez mais com a gente. Nós achávamos que estávamos fazendo ocerto”, contou à reportagem.

“Ela queria muito [o namoro] e nós achávamos que estávamos fazendo o certo. Para não deixar eles namorando escondidos, quando ela fez 14 anos nós aceitamos. No fim o mal estava ali do lado e a gente não percebeu”.

Relembre o caso

Maria Gabriella Nunes, de 14 anos, estava desaparecida desde a noite desta quarta-feira, 12. Ela foi vista pela última vez no bairro Brilhante, na região da rodovia Antônio Heil, em Itajaí.

De acordo com boletim de ocorrência registrado pela família, Maria Gabriella saiu de casa por volta das 19h para se encontrar com o namorado. No entanto, ela não retornou para casa. Preocupada, a mãe Debora Alexandre ligou para a filha, que não atendeu.

Sem resposta de Maria Gabriella, ela então ligou para o namorado, que atendeu ao telefone e disse que deixou a adolescente em casa por volta das 21h30. Porém, ela não apareceu até a tarde da quinta-feira, 13. A família reside em Itajaí.

Na manhã da sexta-feira, 14, ela foi encontrada morta boiando no rio Itajaí-Açu, em Navegantes. Maria apresentava marcas de agressão e diversas perfurações no corpo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado após moradores encontrarem uma menina com os traços de Maria. O resgate aconteceu por volta das 7h30.

De acordo com a Polícia Militar, as perfurações foram feitas por uma faca. A Polícia Científica também foi acionada e prestou apoio à ocorrência. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte. Na tarde do sábado, 15, Anderson foi preso.

Wendel Laurentino, advogado de Anderson Burigo, namorado e principal suspeito no homicídio de Maria Gabriella Nunes, de 14 anos, afirmou ao jornal O Município que seu cliente nega qualquer envolvimento no assassinato da adolescente. Ele prestou depoimento no sábado, 15, e está preso no presídio regional de Itajaí.

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