Proprietária se manifesta após ser acusada de agredir esposa de homem que invadiu casa no Jardim Maluche
Caso aconteceu na segunda-feira, 4
Caso aconteceu na segunda-feira, 4
Maria Nilza, proprietária da residência invadida por um homem no bairro Jardim Maluche na segunda-feira, 4, entrou em contato com o jornal O Município para se manifestar após ser acusada de agredir a esposa do homem.
Maria, de 54 anos, afirma que contrata pessoas no albergue municipal para serviços gerais, e que contratou Daniel do Carmo para trabalhar na kitnet no dia 11 de fevereiro. Ela diz que no segundo dia de trabalho, ele pediu à ela se Jéssica Hernandes, esposa dele, poderia ficar na kitnet.
“Como eles tem que sair do albergue de manhã e só voltar a noite, ele pediu se ela poderia ficar para não ter que passar o dia na rua. Eu permiti e como o serviço era na kitnet, ela pediu para fazer comida para eles e foi no mercado. Ficou como se vivesse lá”, conta.
Maria diz que pagava Daniel pela diária e que Jéssica contou que a filha dela estava em um orfanato.
“Eu abri o quarto para ela, mas não dei a chave para eles. Porém, depois de um tempo, o casal começou a dormir. Eu os questionei e Jéssica disse que tinha que provar para a Justiça que tinha residência para conseguir a guarda da filha”.
No período em que o casal dormia no quarto, Maria diz que chaves, ferramentas, carregadores de celular e outros objetos começaram a sumir. Ela diz que no dia da invasão viu na bolsa de Daniel um carregador que havia sumido. A partir deste momento, Maria passou a não permitir que o casal dormisse no quarto.
De acordo ela, após pedir para ambos saírem do local, Jéssica ameaçou morar com as filhas na residência.
“Eles trabalhavam em um local onde havia um painel das chaves dos quartos, com as reservas junto, e eu não me liguei disso. O serviço era apenas pregar uma tábua e quando vi o painel, percebi que a chave do quarto tinha sumido. Quando questionei eles, Daniel disse que só pegou a chave porque não se sentia seguro de estar com a porta aberta, mas que iria devolver”.
Após descobrir os furtos, Maria conta que parou de contratar os serviços de Daniel, mas que ele não saiu do quarto. Ela diz que, após cobrar a saída, o casal começou a ameaçá-la por mensagens.
Segundo ela, do dia em que pediu para ambos saírem da casa até a segunda-feira, passou aproximadamente oito dias.
Na segunda-feira, Maria diz que foi até o local com um funcionário dela para pedir a retirada dos dois. Ela conta que ambos começaram a ofendê-la e, por isso, voltou para casa.
“Eu parei de atender o telefone e, por mensagem, Jéssica disse que iria conversar comigo por volta do meio-dia. Eles chegaram na minha casa, chacoalharam o portão e começaram a gritar. O rapaz que trabalha comigo foi tentar acalmá-los e eles mostraram duas facas”.
Sobre estar com a faca, Jéssica contou a O Município que não estava armada em nenhum momento.
Maria conta que após seu funcionário voltar, ela foi até o escritório dela, localizado nos fundos da casa, quando Jéssica abriu uma porta de vidro.
“Quem arrombou a porta foi a Jéssica. O Daniel estava no pé da escada com as facas. Quando a Jéssica abriu a porta eu peguei um ferro e joguei na cabeça dela. Vi que sangrou na hora. Neste momento eu pensei em correr e salvar a minha vida. Saí pela rua e entrei na escola para me defender. O segurança e a diretora me mandaram sair e eu fiquei na rua sem reação”.
Segundo Maria, quando a polícia chegou o casal já havia entrado na residência e destruído o local. “Acredito que devo ter tido um prejuízo de R$ 50 mil. Quebraram todo o carro. Furaram os quatro pneus. Quando ela saiu do hospital, foi até a casa e depois foi até o quarto em que dormiam. Ela arrombou a porta do quarto com um extintor de incêndio e dormiu lá. De madrugada, os moradores que me avisaram que ela estava lá”.
Por fim, Maria conta que não está morando na residência.
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