Mau desempenho do Brusque acende um sinal amarelo na temporada
Sem gol há três jogos, time tem problemas sérios e está bem longe do ideal
Sem gol há três jogos, time tem problemas sérios e está bem longe do ideal
O Brusque entra em um momento delicado da temporada. A torcida começa a coçar a cabeça e o técnico Luizinho Lopes apresenta um semblante triste, externando a sua decepção com o que está acontecendo em campo. O time está mal, não faz gol há três jogos, está bem longe do ideal e vem de uma derrota para o fraco time do Nação, então lanterna do campeonato, por 1 a 0. E poderia ter sido de mais.
A verdade é que o time tem problemas sérios. Não tem alma em campo e é lento, além de ter dificuldades para encaixar jogadas e não se adaptou ao gramado de Balneário Camboriú. Longe de isso ser o fim dos tempos, mas o quadricolor, pelo menos hoje, não tem cara de time vencedor. Soubemos que houve uma cobrança forte, entre os jogadores, ainda no vestiário em Joinville. É esperar para ver se uma reação aparece na partida contra o JEC, no domingo, 4.
Eu tenho a firme impressão de que o treinador demonstra essa tristeza por trabalhar tanto, ter esperança e o time não responder. Ele chegou a declarar após o jogo contra a Chape que estava “esperançoso”, mas o pobre futebol dos jogos contra Figueirense e Nação acenderam o alerta. Não é uma esperança de melhora. O problema está mais abaixo, e o time não responde. Ainda tem tempo para recuperar. Mas tem que ser logo.
O Brusque passa por horas de apreensão depois da decisão da Polícia Militar em interditar o Estádio das Nações em Balneário Camboriú, por conta dos acontecimentos após o apito final do jogo contra o Figueirense. Cabe aqui ressaltar que a mesma PM aprovou o estádio dois dias antes da partida contra a Chapecoense, para depois dizer que não havia “mínimas condições” para se receber torcedores.
Uma nova vistoria aconteceu na tarde de desta quinta-feira, 1º, para decidir se o jogo contra o Joinville, no domingo, terá ou não público. A estrutura lá realmente não é legal, mas é o que se tem para o momento até que o Augusto Bauer volte a ser usado. Quem deverá resolver os problemas apresentados pela PM é a Prefeitura de Balneário.
O Estádio das Nações fica no meio de um bairro residencial, sem arquibancada coberta e com dificuldade de estacionamento. Mas tem coisa que aconteceu lá no sábado, 27, que não dá pra aceitar. Torcedores do Figueirense reclamaram que só havia dois banheiros químicos, sendo um masculino ao lado de um feminino, no setor visitante. Além do mais, o chope vendido lá estava quente. Os atendentes estavam colocando pedras de gelo (!!) dentro do copo de cerveja.
Nesses dois jogos que o Brusque já fez em Balneário, já tive a impressão que o campo “não deu liga” com o time. A torcida fica longe, não se tem aquele clima de caldeirão do Augusto Bauer e o campo não tem drenagem alguma, vide o que aconteceu no jogo contra o Figueirense. É um estádio frio.
A Câmara de Vereadores aprovou o Projeto de Lei Ordinária enviado pelo Prefeito para firmar convênio de R$ 900 mil com o Carlos Renaux para, finalmente, encerrar o assunto da obra do estádio Augusto Bauer.
Deste valor, 500 mil serão usados para construir uma nova arquibancada descoberta na parte do muro, 310 mil vão para a ampliação da descoberta (que será coberta), e os outros 90 mil serão usados para obras de fundação. Além disso, a Prefeitura cederá horas de máquinas e colocará asfalto no piso das arquibancadas. Com isso, está encerrada a novela da reforma. Agora é esperar a obra ficar pronta.
Projeto ousado faz capela ser demolida para nova construção no Lageado Baixo | Templos de Guabiruba: