Após ficar sete anos sem fazer mamografia, em 2014, Ligia Maria Galitzki Grimm, 64 anos, voltou a fazer o exame, mas não recebeu boas notícias. Havia algo de errado com sua mama direita.
Começava aí a sua luta contra a doença. Realizou todos os exames necessários e em junho do mesmo ano, fez a cirurgia para a retirada de um quadrante da mama.
Também foram necessárias sessões de quimioterapia. Ela se submeteu a quatro sessões, entretanto, não reagiu bem e precisou suspender este tratamento. Depois, passou por mais 30 sessões de radioterapia.
Para ela, receber a notícia de que estava com câncer de mama não foi fácil, mas com apoio da família, conseguiu superar. “Foi um baque, mas tenho muita fé e o apoio da família. Em momento algum, pensei que eu fosse morrer, fui forte enfrentar a doença”.
Já curada, Ligia lembra muito do apoio que recebeu até de pessoas desconhecidas. “O lenço marca muito. Pessoas que eu não conhecia me encontravam na rua e me abraçavam, me desejavam força”.
Para as mulheres, ela reforça a importância de fazer a mamografia anualmente como forma de prevenção e detecção precoce da doença. “O câncer tem cura. Só não pode ficar sete anos sem fazer o exame como eu fiz. Façam anualmente”, recomenda.