Rejane de Lurdes Berssan Gonçalves, 57 anos, descobriu um caroço no lado esquerdo da mama no fim do ano passado. Ela começou a sentir muita dor, mas por ser o período de fim de ano, decidiu levar sua mãe, que estava doente, passar o Natal em São Paulo.
Quando retornou procurou imediatamente a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque, fez a mamografia, que apontou que o nódulo era benigno. No entanto, também realizou uma ultrassom, que acusou que o caroço era “benigno suposto de maligno”. Ao fazer a biópsia, a confirmação de que era de fato, maligno.
Como tenho histórico de câncer na família (mãe teve no útero e o pai na bexiga) recebi a notícia naturalmente, mas é um baque sim. Eu tinha muito medo da quimioterapia”, conta.
Mesmo com receio, Rejane passou por 16 sessões de quimioterapia, finalizadas na semana passada. Agora aguarda para fazer a cirurgia da retirada da mama esquerda. Porém, a boa notícia é que o câncer desapareceu. Segundo ela, a retirada do seio será realizada mais por precaução, pois até mesmo a médica não conseguiu compreender como o nódulo foi eliminado.
“Eu considero um milagre. Com a doença vi o quanto sou amada e tenho amigos. Aconselho que qualquer mulher procure um médico ao sentir qualquer sintoma e se não estiver satisfeita com a resposta, busque outras opiniões”.
Para Rejane, o câncer tem cura e para vencê-lo é preciso pensar positivamente. “Eu nunca pensei negativo. Tem que ser alegre e não deixar a peteca cair”.