Para o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), o prefeito Jonas Paegle  reservou um número bastante limitado de promessas durante a campanha eleitoral. Foram apenas quatro, mas a maioria delas requer vultosas quantias em dinheiro para sair do papel.

Dentre essas, apenas uma pode ser considerada não cumprida: a reformulação da rede de distribuição de água.

Durante os dois anos de governo, o Samae manteve a mesma rede de abastecimento de água herdada de governos anteriores, com algumas substituições de tubulação, mas nem perto de uma reformulação completa.

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Há duas cumpridas parcialmente. A primeira é a “ampliação da capacidade de coleta, tratamento e distribuição de água”, contida no plano de governo impresso do então candidato a prefeito Jonas Paegle.

Nos dois anos de mandato, o Samae de Brusque executou diversas ações pontuais cujo objetivo era ampliação da capacidade de distribuição de água.

No fim do ano passado, por exemplo, a autarquia concluiu a implantação de uma nova rede de abastecimento de água que atenderá os bairros Bateas, Volta Grande e Limoeiro. Na prática, isso faz com que a água produzida chegue de forma mais eficaz à população.

Entretanto, a capacidade de captação e aumento efetivo da produção de água está estagnada, porque o Samae está “reservando caixa” para o projeto da nova estação de tratamento da Cristalina, a menina dos olhos do governo. Há R$ 17 milhões em caixa à espera dessa obra.

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A ETA da Cristalina, por sua vez, pode ser considerada uma promessa cumprida parcialmente pelo governo, pelo menos por ora.

A construção da estação de tratamento está em fase de projeto executivo. Recentemente, o Samae  assinou a ordem de serviço com a empresa que irá confeccionar o projeto, o que deve iniciar neste ano, com a previsão de um ano para ser finalizado.

O Samae já ajuizou ações para desapropriar as áreas onde pretende instalar a nova rede, e informa que lançará a licitação para a obra, que será executada com recursos próprios assim que o projeto ficar pronto.