Registro do morro evangélico em 1957. À esquerda, a Casa Paroquial Luterana, que permanece a mesma. Ao lado dela, o antigo Centro Evangélico inaugurado em 1929 e que serviu à comunidade até a primeira metade dos anos 1970. No passado, a Igreja Adventista, situada na avenida Getúlio Vargas, podia ser observada. Hoje, a paisagem está mais verde. Destaque para a ponte estaiada Irineu Bornhausen ao fundo e, do lado esquerdo, parte do Colégio Cônsul Carlos Renaux.
Residência e, aos fundos, cervejaria de Nicolau Lauritzen, na atual rua General Osório, no bairro Guarani. Do passado, resta apenas o morro ao fundo, ainda com formato semelhante. A casa da família Lauritzen – construída por volta de 1894 – deu lugar, na atualidade, a um grande aterro e sobre ele um prédio comercial. A cervejaria foi uma das primeiras de Brusque e produzia, entre outras, a cerveja Marca Brasil.
Fase final da construção da ponte Mário Olinger, a ponte dos Bombeiros, em 1954. Das construções do passado, resta apenas uma, intacta, que pode ser vista ao fundo, camuflada pelos imóveis de arquitetura moderna.
Na junção de diversas ruas, e marcando o limite entre as avenidas Getúlio Vargas e Dom Joaquim, temos uma pequena rótula e no centro dela uma árvore hoje conhecida como Figueira do Archer. Em 1935, quando dos festejos de 75 anos da fundação de Brusque, ao lado dela foi instalado um monumento, que ali permanece, resistindo ao tempo e às mudanças no trânsito. O registro foi feito, possivelmente, nos anos 80 e os entulhos indicam que um alagamento havia ocorrido dias antes do registro. No passado, o mapa das enchentes era bastante diferente do atual e assim, pequenas cheias já alagavam este local.
Quanta mudança! A unidade da Buettner S/A Indústria e Comércio, situada na avenida João Bauer, deu lugar à praça Sesquicentenário, inaugurada em 2012 para comemorar os 150 anos de Brusque. A fábrica iniciou suas atividades no coração da cidade em 1898, pelas mãos de Edgar Von Buettner, a princípio especializada na fabricação de bordados finos. Somente em 1930, a fábrica passou a produzir toalhas de banho, produto pela qual ficou conhecida nacionalmente. A unidade apresentada na foto foi inaugurada em 1952. A partir da década de 1970, porém, a empresa iniciou a aquisição de terras no bairro Bateas para a construção de seu novo parque fabril. A mudança começou em 1981, com a transferência dos setores de acabamento e estamparia e foi concluída em 1996, com a ida do setor administrativo para a unidade Bateas. A Buettner foi um dos símbolos da era de ouro do ramo têxtil de Brusque, gerando empregos e movimentando a economia da cidade. Porém, após mais de 100 anos de sucesso, entrou em recuperação judicial em 2011. Em 2012 teve a falência decretada e depois revertida no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, para por fim, ter a falência decretada definitivamente em 2016.
Ponte Pereira Oliveira, construída na primeira década do século XX e que serviu os brusquenses por quase 50 anos, até ser demolida. Em seu lugar foi construída a ponte Mário Olinger, hoje mais conhecida como ponte dos Bombeiros. O registro de Érico Zendron é de 1950 e mostra a ponte emoldurada pelas duas igrejas: católica e luterana, que hoje estão encobertas por prédios construídos na área central. No centro da imagem, é possível perceber as amplas instalações das Indústrias Têxteis Renaux (Iresa), fundada em 1925 por Otto Renaux. A indústria permanece ativa nos dias de hoje e, desde 2007, chama-se RenauxView.