Mais do que em qualquer outra época do ano, é no Natal que o espírito da solidariedade aflora. Diversas campanhas são organizadas em prol de entidades que necessitam de algum tipo de ajuda, e na Igreja Luterana de Brusque não foi diferente.
Neste ano, foi realizado o Café do Advento, e o lucro obtido será revertido para a comunidade luterana de São João Batista, para auxílio na aquisição do terreno onde será construído o templo. O café aconteceu no início de dezembro e foi organizado em parceria pelas três paróquias brusquenses, do Centro, Paquetá e Bateas.
O primeiro Café do Advento foi organizado em 2016 e teve o lucro revertido para o Lar Sagrada Família, organização que faz o acolhimento de crianças e adolescentes. O evento ocorre a cada dois anos pelos vários grupos que fazem parte da Igreja Luterana, que trabalham juntos para a realização do café.
“Mulheres, homens, casais, a OASE [Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas], todos trabalham em união para o benefício do evento”, conta a responsável pela organização, pastora Christiane Plautz.
O café reuniu cerca de 500 pessoas na Paróquia Bom Pastor, no Centro de Brusque, e ocorreu no dia 1º de dezembro – data que, neste ano, marcou o início do Advento. É nesse período que inicia o ano litúrgico luterano: o Advento tem início quatro finais de semana antes do Natal, e é o momento para que os fiéis reflitam sobre a chegada de Jesus Cristo.
A ideia para o evento surgiu dos membros da equipe de visitação da diaconia. De acordo com a pastora Christiane, foi uma forma que o grupo encontrou de oferecer auxílio para alguma entidade que necessitasse de recursos financeiros. “A ideia foi, também, unir todos os grupos da Igreja Luterana de Brusque em prol de uma ação.”
Voluntariado
Todo o trabalho para organização do café foi feito de forma voluntária pelos membros da igreja, que fizeram a doação do café, dos pratos servidos e dos mantimentos. A pastora Christiane ressalta a participação das outras paróquias, não apenas a do Centro: “As paróquias Unidos em Cristo, do Paquetá, e Martinho Lutero, do Bateas, também estiveram presentes”.
Os cartões foram vendidos para o público em geral. “Independentemente da confissão religiosa, todos são bem vindos”, diz a pastora. Os valores ainda estão sendo contabilizados pela organização, mas ela estima um lucro de mais de R$ 10 mil, já descontando alguns gastos dos eventos que terão que ser cobertos.
“Nosso primeiro evento contou com a participação de mais gente, deu mais de R$ 16 mil, que foram revertidos ao Lar Sagrada Família. Neste ano, teve um pouco menos gente, mas foi um bom lucro”, avalia a pastora Christiane.
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